
(...) A marcha dos invisíveis, mais recente álbum da banda curitibana Terminal Guadalupe, tem som impecável. Nenhuma manifestação sonora da província registrada em álbum até este momento atingiu tamanha qualidade. Os timbres de guitarra, o som do contrabaixo, da bateria, da voz, dos vocais, de eventuais outros instrumentos, enfim, todo som neste álbum, musicalmente falando, toca a eternidade, o sublime. A marcha dos invisíveis parece até álbum de artista internacional, tanta e tamanha é a qualidade do som gravado. Musicalmente, A marcha dos invisíveis é um álbum perfeito.
(...) A marcha dos invisíveis traduz, ainda, o entrosamento de Dary Jr. (texto e voz), Allan (guitarra e vocal), Rubens K. (baixo), Fabiano (bateria) -- agora acompanhados de Lucas (guitarra). A marcha dos invisíveis contamina o imaginário de quem tem acesso ao conteúdo. A marcha dos invisíveis é, por tudo que irradia, o ápice disso que se chama música popular feita no Paraná. Mas -- óbvio, ululante até -- o Paraná está no Brasil, no mundo, no cosmos, no caos. É, A marcha dos invisíveis é o álbum.
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